quarta-feira, 21 de novembro de 2018

Surucuá-variado

Surucuá-variado
 Trogon surrucura

Dia 11 de novembro, domingo, dia quente, de manhã cedo o canto do surucuá é ouvido a distância. Época de acasalamento. O macho canta para atrair a fêmea, ou para fazer a corte. Abaixo fotos do macho dentro da mata, voando de um lado para outro, em voos curtos próximos a fêmea. 

O colorido do macho é encantador. Suas asas são curtas, cinzas. Sua cabeça é azul escuro, seu peito é vermelho como a fêmea, com o dorso em tons de verde e azul. 

 A fêmea tem o dorso cinza, enquanto o macho faz a corte, ela fica um tempo longo num poleiro fazendo a limpeza de suas penas.




Logo a fêmea estará pondo seus ovos, onde vai nascem em média 2 filhotes, incubados entre 16 a 19 dias.

quarta-feira, 17 de outubro de 2018

Maracujá-silvestre

Maracujá-silvestre
Família: Passifloraceae
 
Nessa época as flores de maracujá esbanjam seus detalhes e beleza. Espécie nativa da América do Sul. Trepadeira utiliza-se de gavinhas para apoiar-se em árvores ou arbustos, o fruto quando madura tem a casca laranja. Em outubro já podemos ver suas flores exuberantes.

  




http://www.ufrgs.br/fitoecologia/florars/open_sp.php?img=13999

Vanessa braziliensis

Vanessa braziliensis
 Familia : Nymphalidae

Essa borboleta é considerada uma das espécies mais belas do gênero Vanessa.
Borboletas do Gênero Vanessa são borboletas coloridas de vermelho, amarelo, laranja e castanho, com desenhos em branco.
Na parte de baixo suas asas apresentam desenhos diferenciados  com ocelos visíveis.
 
Vanessa braziliensis é uma espécie deste gênero que tem  distribuição geográfica na América do Sul principalmente no Brasil, Venezuela, Equador, Peru, Bolívia, Paraguai, Uruguai e Argentina.


São encontradas em campos, clareiras em altitudes elevadas. 



 Essa espécie alimenta-se de néctar das flores








http://www.borboleta.org/2012/09/vanessa-braziliensis.html

quinta-feira, 27 de setembro de 2018

Aracuã

Ortalis squamata
 
Os aracuãs pertencem a ordem galliforme e família cracidae. Infelizmente tem seus bandos diminuídos devido a caça e desmatamento. Na RPPN a população é reduzida em relação aos jacus.
 Seus ninhos são construídos sobre os galhos das árvores.

São dispersores de sementes, pois ao defecar ajudam na proliferação das plantas consumidas. São encontrados próximos a água na mata mais fechada.
Seu comprimento é de 50 cm, com plumagem marrom e peito escamado








 Fotos do dia 18 de setembro a tardinha.

Jacuaçu


Penelope obscura
 
Os jacus estão sofrendo com a perda de seu habitat, suas populações diminuíram muito na redondeza, por conta do crescimento da zona urbana, e pela caça, mas aqui na RPPN eles aparecem em pequenos bandos. São aves grandes, pertencentes a família cracidae, medem em torno de 73 cm. O dimorfismo sexual é apresentado através da íris vermelha no macho e castanha na fêmea.





À tardinha procuram o alto das árvores, onde também tem seu ninho, onde a fêmea incuba de 2 a 3 ovos por cerca de 28 dias.
Alimenta-se de frutos, brotos, flores, e também  de insetos e pequenos animais.


Bibliografia: Helmut Sick, Ornitologia Brasileira. Ed. Nova Fronteira. Rio de Janeiro-RJ. 1997

domingo, 23 de setembro de 2018

Açoita- cavalo - Luehea divaricata

Início da primavera sempre nos lembra além das flores, as árvores, pois comemoramos esses seres vegetais, no dia 21 de setembro. As árvores  nos trazem inúmeros benefícios, capturam o gás carbônico e liberam oxigênio, ajudam a baixar a temperatura, abrigam ecossistemas complexos, alimento e casa  para muitos outros seres vivos. 
Na nossa RPPN temos uma árvore muito especial que através desta postagem vamos homenagear, é o açoita-cavalo.
Açoita- cavalo - Luehea divaricata 
Família  Malvaceae
 Seu nome é curioso, sua origem vem do seu uso de chicotear animais. Isso se deve a flexibilidade de seus galhos. Beija-flores e abelhas se deliciam com as flores rosas ou roxas desta árvore que florescem a partir de dezembro. É decídua, perde suas folhas no inverno. Sua madeira resistente é usada na construção civil e carpintaria.
Seus frutos  são cápsulas que contém sementes pequenas e aladas, favorecendo sua distribuição pelo vento.

Também é conhecida pelos seus poderes medicinais, Adstringente, possui óleo essencial. Seu crescimento é lento, a árvore adulta pode atingir até 30 m de altura.

Inflorescência: forma sementes ao ser fecundada.




quarta-feira, 19 de setembro de 2018

Pula-pula

Nome comum: Pula-pula ou sebinho
Nome Científico: Basileuterus culicivorus
Família: Parulidae

Essa pequena ave, de 12 centímetros,  aparece no chão da mata, ciscando insetos,muito inquieta, muitas vezes acompanhada de outras aves pequenas como pula-pula-assobiador, tico-tico e outras aves pequenas.
Plumagem: A parte do ventre é amarelada e o dorso e verde oliváceo. Uma característica marcante é a marca branca sobre o olho na face cinza.
 Reprodução: O ninho é construído no chão, onde até 3 ovos são incubados.





Fotos do dia 16 de setembro de 2018, domingo de manhã cedo.

domingo, 16 de setembro de 2018

Saíra-preciosa

Nome Científico Tangara preciosa












Essa ave de rara beleza é abundante na RPPN, principalmente na borda da mata. Também é  chamada de saíra-de-cara-suja
Alimenta-se de frutos e artrópodes.
O macho é muito colorido, com ventre verde-água, a fêmea é tem cores discretas, com cabeça marrom e corpo esverdeada. Medem em torno de 15 cm.

Buriti - palmeira rara

Buriti - Buriti-palito - Caraná - Carandá

Nome Científico: Trithrinax brasiliensis Mart.
Família : Arecaceae

Essa palmeira com folhas semelhante a leques, de grande beleza é encontrada em várias partes da RPPN, porém encontra-se em abundância na mata próxima à lavoura, fora da área da Reserva. Essa palmeira está criticamente em perigo de extinção segundo a lista das espécies ameaçadas do RS.

Essa palmeira rara tolera seca e frio, muito  usada no paisagismo, de  suas sementes é retirado óleo comestível. Adapta-se ao sol pleno e também no interior da mata fechada, onde mais a encontramos aqui. Seu tronco é revestido com fibras









 
Bibliografia:
Revista "Árvores de Caxias do Sul - RS" - Prefeitura de Caxias do Sul
Estudo sobre o Buriti:  
http://www.anchietano.unisinos.br/publicacoes/botanica/botanica61/15.pdf
Lista "Avaliação do Estado de Conservação de Espécies Flora - RS - 2014:

https://secweb.procergs.com.br/livlof/?id_modulo=2&id_uf=23&ano=2013

https://anais.unicentro.br/siepe/pdf/iiv2n1/1227.pdf