terça-feira, 31 de maio de 2016

Família Blechenaceae



Família Blechenaceae

Essa família é composta por samambaias, também chamados de fetos. São espécies terrestres ou epífitas. Uma característica dessa família é a cor avermelhada nas folhas jovens.

Xaxim-miúdo - Blechnum brasiliense Desv.

O xaxim-miúdo é um arbusto nativo, semelhante ao xaxim ( Dicksonia sellowiana), porém com características distintas. Ele chega a uma altura de até 1,5 m de altura. A reprodução é por esporos. Seu caule é reto. Suas folhas são grandes, pinadas, na cor verde e avermelhadas quando ainda novas. Encontrado na Mata Atlântica e na Floresta Ombrófila Mista, principalmente na borda da mata, em áreas úmidas, próxima a rios e junto com o xaxim. Como não está em extinção  é um substituto do xaxim no paisagismo.

                                             Folhas jovens são avermelhadas
                             Resistentes ao frio e perenes, proliferam na beira das trilhas












                                            A folha nova brota em formato de feto
 
https://sites.google.com/site/florasbs/blechnaceae/blechnum

domingo, 29 de maio de 2016

Lepidópteras

Borboleta Anteas Actinote

Nome Científico: Anteas actinote

Família: Nymphalidae

Esta borboleta é encontrada na parte da lavoura na época do florescimento de algumas espécies consideradas ervas daninhas.

 


Borboleta Achlyodes busirus rioja

Nome Científico: Achlyodes busirus rioja
Família: Hesperiidae

Essas borboletas não constroem casulos mas no momento certo suas lagartas se escondem numa folha de planta, onde a dobram contra seu corpo, fazendo assim seu casulo com a folha. Ficam guardadas assim até a metamorfose em inseto adulto.
 
Borboleta achlyodes tomando sol nas folhas de íris-japonesa



Borboleta Astraptes aulus

Nome Científico: Astraptes aulus
Família: Hesperiidae
 Essa pequena borboleta é encontrada em vários locais na primavera e verão,  quando há floração. A cor azul turquesa de seu dorso se destaca nas cores negras de suas asas.





 

Borboleta Asa-de-mapa

Nome Científico: Hypanartia  bella
Família: Nymphalidae

 
A asa-de-mapa alimenta-se de seiva e barro molhado, borboleta de porte médio, sobrevoa florestas altas e arredores da mata. A parte ventral difere da dorsal. O macho é territorialista, defendendo seu território com vigor. 
 
 
Para saber mais:

sábado, 28 de maio de 2016

Família Iridaceae

Família Iridaceae

São plantas perenes, suas folhas permanecem verdes o ano todo,  apresentam rizoma, bulbo ou caule lenhoso. São monocotiledôneas da ordem Asparagales. No Brasil há muitas espécies endêmicas. A família iridaceae é a família de uma diversidade de ìris, que o senso comum confunde com as orquídeas. O nome íris vem da Grécia em referencia a deusa Ìris. Na mitologia grega a deusa Íris era a  mensageira dos deuses,  manifestada como um arco-íris no céu, simbolizando a ligação entre céu e a terra. 

 Na RPPN encontramos a nativa Íris-da-praia e a exótica Íris japonesa. Elas são encontradas em lugares úmidos, na mata de solo ácido e em lugares rochosos. Se encontram ambiente  propício elas proliferam através do rizoma formando grupos unidos. 

Íris-da-praia (Neomarica candida)

 Essa planta é nativa do Brasil, conhecida como íris-da-praia ou íris-caminhante,
 (Neomarica candida). É resistente ao frio. Na primavera e verão pode florir em lugares de sombra e se dá muito bem em lugares úmidos. Suas flores são brancas com raios marrons e azuis. Possui rizoma com folhas laminares, dispostas em leque, as flores nascem de hastes que as sustentam.  As flores  apresentam pétalas brancas com o núcleo rajado de marrom, do centro formam-se mais  3 pétalas menores, recurvadas e elevadas rajadas de azul. As flores são efêmeras, duram apenas um dia, abrem ao alvorecer e morrem à noite. Proliferam através de sementes, rizomas ou pelas folhas que tocam o chão produzindo mais uma muda, por isso o nome de íris-caminhante.


Fotos de outubro de 2015








Íris-da-praia-azul ou Lírio-roxo  (Neomarica caerulea)

Esta planta também é nativa, suas cores vão do azul ao lilás, também adaptada ao frio
Também é conhecida pelo nome de planta dos apóstolos, pois segundo a crendice popular, ela só floresce depois de formar 12 folhas. 






Íris-japonesa (Íris japonica) 

Essa íris não é nativa, é oriundo do Japão e da China. Ela é encontrada por toda a comunidade, se espalha em lugares úmidos de sombra ou meia sombra e no solo ácido na borda da mata. É uma planta perene. Possui folhas em forma de leque, porém mais largas e mais claras do que a íris-da-praia. Também é resistente ao frio. Suas flores são de cor azul claro com pétalas margeadas com franjas e detalhes em amarelo.

 Fotos tiradas no dia frio de outono, 27 de maio de 2016











Essa planta exótica deve ser tratada com cautela, pois pode causar alergias. Apesar de ser tóxica, na medicina chinesa o rizoma é usado para tratar ferimentos e em decocção para bronquites.


http://www.naturalmedicinalherbs.net/herbs/i/iris-japonica.php


terça-feira, 24 de maio de 2016

Família Dicksoniaceae


Família Dicksoniaceae
Essa família é encontrada no hemisfério sul, sua origem remonta ao período Jurássico, antes do aparecimento de árvores e flores. A maioria dos gêneros dessa família são rasteiros, mas há os de tronco aéreo com vários metros de altura. Elas se reproduzem através de esporos. Samambaias e xaxins são do grupo das pteridófitas, palavra que vem do grego (pteridon) que significa feto, pois suas folhas brotam numa posição que lembra um feto humano desenvolvendo-se no útero materno.


Xaxim Dicksonia sellowiana

Na RPPN encontramos um grande número da espécie Dicksonia sellowiana, o xaxim. Eles se desenvolvem sobretudo em lugares úmidos de pouca luz solar, são encontrados em abundância em todo o trajeto do riacho e na trilha das araucárias. 



 Xaxins próximos ao riacho

 Xaxins na trilha que vai a parte da família Dillon




Xaxim ao lado do bambuzal 

 Folhas dividem-se em folhas menores, os folíolos


Essa espécie de samambaia é endêmico da Mata Atlântica, encontrada no bioma floresta ombrófila mista, em regiões de araucária com mais frequência no sudeste e sul do Brasil. Essa espécie é nativa do continente americano. Xaxim é seu nome vulgar. O gênero dicksonia a qual pertence o xaxim consegue se adaptar a baixas temperaturas. A germinação ocorre através de esporos. Seu tronco é aéreo e pode chegar até 4 metros de altura. As folhas divide-se em muitas partes menores chamadas de folíolos. Seu crescimento é muito lento. Plantas epífitas como as orquídeas utilizam-se de seu tronco como suporte.

O xaxim foi muito extorquido e explorada comercialmente, por isso atualmente está na lista do IBAMA como ameaçada de extinção. Segundo a resolução do CONAMA 278/2001, fica proibida sua comercialização. (Portaria do IBAMA, nº 37-N/92 e COPAM 085/97).