segunda-feira, 15 de maio de 2017

Surucuá-variado


Nome comum: surucuá-variado
Nome científico: Trogon surrucura

Manhã de outono, 15 de maio,  chuvisqueiro, frio, um ronco na mata, olhando com cuidado, escondido entre as folhas se sobressai um vermelho vivo,  é o surucuá-variado. Na primavera e verão ouvimos seu canto, às vezes sozinho ou em duetos de acasalamento. No inverno é mais silencioso e somente por acaso conseguimos observá-lo.

Vermelho vivo entre as folhas das árvores

 Silencioso na mata






A cabeça é de um azul mais escuro, o dorso é esverdeado e a garganta apresentam um azul mais metálico. Os olhos possuem um anel circular laranja. As asas são acinzentadas. O ventre é vermelho vivo. Sua cauda é escura com barras brancas na parte inferior. Eles pousam e ficam um tempo parados permitindo a observação. Seus pés são curtos, mas conseguem se agarrar firmemente aos poleiros.
A fêmea tem cores mais discretas, apesar de seu ventre se vermelho também. Suas cores são mais acinzentadas

domingo, 7 de maio de 2017

Gralha-Azul

Nome científico: Cyanocorax caeruleus
Comprimento: 39 cm 
Essas belas aves azuladas da família dos corvos, Corvidae aparecem em abundância no período dos pinhões. Pousam em bandos no alto das araucárias chamando a atenção com suas vocalizações altas. 
Essa ave está associada às matas de araucária, como disseminadora,  pois enterram o pinhão para colheita posterior e muitas vezes não encontram as sementes enterradas, pois estas brotam formando novas árvores.
Essas aves são muito inteligentes,  formam bandos organizados hierarquicamente,





 Plumagem: azul no corpo e preto na cabeça, pescoço e peito. Não há dimorfismo sexual, porém a fêmea é menor.

Alimentação: São onívoras, frutos, pequenos vertebrados e invertebrados, ovos e filhotes de outras aves e principalmente o pinhão.
Reprodução: A partir de outubro ocorre o período da reprodução, quando elaboram ninhos no alto das árvores, como no topo das araucárias, onde a fêmea põe em torno de 4 ovos.

Essa ave é encontrada  nas florestas de araucária, no sul do Brasil, e também é encontrada na Mata Atlântica da Serra do Mar, em locais onde não há araucária.