terça-feira, 24 de outubro de 2017

Juriti-pupu

Juriti-pupu
Leptotila verreauxi
Columbidae

Essa pomba grande é muito arisca, difícil de ser observada, mas seu canto triste é muito conhecido aqui, pu-pu. Pouco menos que 30 centímetros de comprimento. Sua cabeça é mais clara que o corpo.
As asas são mais escuras, as extremidades da cauda são brancas, observadas em voo, suas patas são avermelhadas. Alimenta-se de grãos, frutas e vegetais. Cisca no chão e frequenta comedouro de aves com quirera de milho junto com outras pombas como rolinha-picuí e a rolinha-roxa.







segunda-feira, 28 de agosto de 2017

Bugios

Fotos e vídeos dos últimos avistamentos de grupos de bugios:

27 DE AGOSTO 2017



Saíra-viúva

Saíra-viúva - Pipraeidea melanonota
 
Esse pássaro se destaca na mata pela sua cor chamativa, azul no dorso, com tonalidade mais clara na cabeça e penas das asas e cauda com bordas mais escuras. O ventre é amarelo, destaca-se a face inferior negra, como uma máscara. Mede 14 cm.
Vagueiam na mata pelos galhos das árvores a procura de insetos e frutos. Também são vistos em pomares alimentando-se de frutas.





quarta-feira, 23 de agosto de 2017

Alma-de-gato

Alma-de-gato - Piaya cayana
 
Tarde de agosto, os dias começam a ficar mais quentes, e nas tardes ensolaradas ouve-se o canto do arapaçu-verde, do trepadorzinho, duetos intermináveis de tecelões e o vozerio das rolinhas-roxas. Estas defendem, com suas asas abertas, o comedouro com quirera de outras aves. De repente uma sombra maior paira na copa de uma árvore, silenciosamente, é o alma-de-gato. Essa ave da família Cuculidae tem um piado forte, mas desta vez chegou de mansinho com sua cauda longa parecendo um esquilo.




É conhecida também como urraca, encontrada em todos os países da América, encontrada não só na mata mas em parques e lugares com vegetação.
Com a cauda medem 60 cm. O dorso é de cor ferrugem com peito claro, o bico é amarelado e os olhos se destacam pela íris vermelha. As penas da cauda são escuras com pontas claras. Alimenta-se de insetos, frutas e pequenos invertebrados.

quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Borboleta Assenta-pau

Assenta-pau - Hamadryas epinome
Familia: Nymphalidae
Subfamilia: Biblidinae



Essa borboleta é encontrada nas bordas das matas, pousa de cabeça para baixo nos troncos das árvores numa camuflagem perfeita, pois somente com o olho atento podemos detectá-la. Pode ser confundida com a hamadryas februa, muito semelhante pela, mas com diferenças nos padrões das asas. Uma delas foi encontrada num dia muito frio com as asas abertas no chão de uma trilha, levei-a para um sótão envidraçado pensando que estivesse nos seus dias finais, mas no terceiro dia ela ainda estava viva, soltei-a pela janela no meio do dia ensolarado, ela voou feliz, com certeza. 

Na mesma semana encontrei uma da mesma espécie morta com as asas fechadas no depósito da lavoura. Sua identificação se deu através do trabalho Guia de borboletas frugívoras das Florestas Ombrófilas Densa e Mista de Jessie Pereira dos Santos:


RITTER, C.D., LEMES, R., MORAIS, A.B.B. & DAMBROS, C.S.
Borboletas (Lepidoptera: Hesperioidea
e Papilionoidea) de fragmentos de Floresta Ombrófila Mista, Rio Grande do Sul, Brasil
. Biota Neotrop.

segunda-feira, 31 de julho de 2017

Borboleta Gema

Borboleta Gema
Phoebis philea philea
Essa borboleta é encontrada nas áreas abertas em dia de sol. Voa rapidamente, mas pousa para sugar néctar das flores que encontra. De cor amarela com pequenas marcas circulares e riscos em tons de marrom. Agentes de polinização, as borboletas tem um papel importante na reprodução das plantas.

 Borboleta sugando néctar da epífita cravo-do-mato ( Bromélia tillandsia)












Conhecer a biodiversidade da flora e fauna deveria ser sempre prioridade, com  o intuito de preservação. O grupo dos insetos é muito rico e com certeza existem muitas espécies qua ainda não foram classificados e que podem desaparecer antes de serem conhecidas. Na nossa região há pouco estudo dos insetos principalmente da ordem lepidópteros. E isso é muito grave principalmente em períodos de grande desmatamento e descaso com o meio ambiente como estamos vivendo. atualmente.

 Na UFRGS há o Laboratório de Ecologia de Insetos com mais de 7 mil exemplares classificados aberto para pesquisas e visitação.

Para saber mais:

Artigo Guia de Borboletas Frugívoras das Florestas Ombrófilas Densa e Mista do RS- Jessie Pereira dos Santos UFRGS 2010

sexta-feira, 28 de julho de 2017

Jerivá



Jerivá
Nome científico: syagrus romanzoffiana
Família: Arecaceae 
 
Também conhecido como coqueiro ou coquinho, é uma palmeira nativa da Mata Atlântica, associada a vários ecossistemas, como o da floresta ombrófila mista, do nordeste do RS.

Essa palmeira pode atingir 15 m de altura, mas dentro da floresta pode ficar mais alta na disputa pelo sol.
Seu tronco é cinza, reto com copa formada por folhas compridas que conforme vão envelhecendo secam e caem.
Os frutos são alimento de vários animais, principalmente aves como papagaios e maritacas, que dispersam as sementes através das fezes.  Dentro do coquinho há uma amêndoa de agradável sabor.  Os coquinhos germinam facilmente, se a terra for boa ao redor do coqueiro, com o tempo forma-se muitas mudas pelo chão, devido ao grande potencial de germinação das sementes.
Na nossa região é encontrada dentro da mata, disputando com outras árvores e também nas clareiras, onde cresce com mais rapidez, atraindo muitas  aves.








Essa palmeira é resistente ao transplante, mesmo sendo adulta e é encontrada em várias partes do Brasil. Em Caxias do Sul, na serra gaúcha, muitas árvores adultas desta espécie foram transplantadas em vias públicas e na praça central, resistindo ao transplante.