quinta-feira, 12 de janeiro de 2017

Palma-de-santa-rita

Palma-de-santa-rita, Tritonia
Crocosmia x crocosmiiflora
Família : Iridaceae

Essa palminha, conhecida também como estrela-de-fogo é muito encontrada nessa região, nasce espontaneamente  nas bordas de estrada e locais com sol pleno, mas ela é originária da África do Sul. Após a floração, as folhas secam, porém os bulbos se multiplicam e brotam novamente na primavera.
As folhas são lâminas verdes compridas, as flores são vermelhas










https://sites.google.com/site/florasbs/i/tritonia

Baga-de-veado





Baga-de-veado
Solanum corymbiflorum
Família: Solanaceae
Esse arbusto é muito especial com suas folhas grandes em formato de coração e frutinhos  parecendo pequenas melancias, é um arbusto nativo. Suas flores são roxas. Floresce entre novembro e dezembro e a partir de  janeiro já dá frutos.  Nativa da Floresta Ombrófila Mista, Densa e Estacional Semidecidual.
Esse arbusto encontra-se na beira da mata que margeia a estrada de entrada para a comunidade.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2017

Cravo-divino



Família Asteraceae
Nome comum: Cravo-divino ou coração-de-Jesus 
Nome científico: Mutisia coccinea A.St.Hil.

Essa liana nativa, do gênero Mutisia é muito difícil de ser encontrada, nessa primavera  foram encontradas duas nas proximidades da casa do feitio.

 Essas fotos foram tiradas no início de novembro de 2016, apesar da flor já ter perdido algumas pétalas ainda percebe-se sua beleza original.
 



As fotos abaixo são de outra planta no caminho da casa do feitio, as fotos são do final de novembro de 2016







A identificação foi encontrada no site abaixo:

segunda-feira, 9 de janeiro de 2017

Parasitismo

O mundo dos insetos é surpreendente! Você sabia que existe o parasitismo de vespa nas lagartas de borboletas e mariposas? Temos visto lagartas com vários ovos nas costas, o olhar leigo pode pensar que são os ovinhos da própria lagarta, difícil de explicar, pois é a borboleta quem põe os ovos. Na verdade são ovos de uma pequena vespa, que se utiliza das lagartas para completar seu ciclo de vida.
 Nesta lagarta branca, os ovinhos, pupas, estão incorporados ao seu corpo, mas trata-se de parasitismo
As vespas parasitóides utilizam-se da lagarta  como fonte de alimento para seus ovos e larvas.




O ciclo de vida dessas vespas dura em torno de 10 dias, ovo, larva e pupa, dependentes do hospedeiro e a fase adulta quando se libertam da lagarta.  As vespas iniciam seu ciclo reprodutivo depositando seus ovos dentro da lagarta através de uma espécie de ferrão, o ovopositor.  Os ovos crescem  alimentando-se de parte de seu corpo, mas não de seus órgãos vitais para não causar a morte do hospedeiro, que acontecerá somente no final do processo. As larvas desenvolvem-se e eclodem na parte externa da lagarta, abrindo o caminho com suas pequenas mandíbulas. Protegidas em minúsculos casulos, como mostrado nas fotos acima, o ciclo se completa com as vespas eclodindo e com a morte da lagarta.
 

Controle biológico de lagartas pragas nas plantações:

Esse parasitismo pode parecer macabro, porém estudos científicos usam essa tática para o controle biológico das pragas da lavoura sem o uso de pesticidas químicos. 
As vespas parasitóides do gênero Trichogramma sp, atualmente são usadas para o combate de pragas na lavoura, como agentes de controle biológico de lagartas devoradoras de plantações de hortaliças, milho, algodão, árvores frutíferas, etc.. Os agrotóxicos, que são tão prejudiciais podem ser substituídos por soluções naturais. O controle biológico envolve o controle das pragas a partir de seus inimigos naturais, é um método sadio que não deixa danos ao meio ambiente. Segundo o IBGE o Brasil é um dos maiores consumidores de agrotóxicos no mundo e a preocupação com o meio ambiente tem levado a pesquisas para a busca de alternativas menos agressoras à saúde ao meio ambiente.

Para saber mais:
https://www.embrapa.br/tema-controle-biologico/sobre-o-tema